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Revenda: Já considerou incluir sistema de detecção de incêndio no seu portfólio de serviços?

O sistema de detecção e alarme de incêndio, também conhecido como SDAI, é responsável por indicar quando e onde há propagação de chamas, evitando, assim, o alastramento de fogo.

As consequências de um acidente, especialmente se for de grande porte, podem ser irreparáveis. Mortes, lesões e ferimentos causados por incêndio resultam em problemas físicos e psicológicos para o indivíduo e sua família.

Outro ponto delicado é a responsabilidade civil (e até criminal) que pode ser implicada aos responsáveis. Sem esquecer do fato que arcar com os custos de um incêndio não significa somente realizar reparos ou reformas na propriedade. Se uma empresa é seriamente danificada, por exemplo, os estragos podem implicar na interrupção dos negócios durante meses, causando ainda mais prejuízos financeiros.

Dados do Instituto Sprinkler Brasil (ISB) indicam que em 2022 foram contabilizadas 2041 ocorrências de incêndios estruturais de janeiro a dezembro, noticiadas pela imprensa. Dentre as diferentes categorias de estruturas, a que registrou o maior número de notícias na imprensa foram os estabelecimentos comerciais (lojas, shopping centers e supermercados), com 379 registros. Estima-se, contudo, que os números apurados representem menos que 3% da quantidade real de ocorrências.

Empresas de médio a grande porte, prédios comerciais, indústrias e espaços públicos e privados que recebem grandes públicos são obrigados, por diferentes legislações e normativas, a investir em um sistema de detecção de incêndio. Este deve atender às especificidades técnicas determinadas pela ABNT e pelos Bombeiros, no que se refere a sua instalação e manutenção.

Tipo de sistema de detecção e alarme de incêndio

Antes de falarmos mais sobre cada sistema de detecção e alarme de incêndio, é importante entender o funcionamento da solução como um todo. De acordo com a NBR 17240, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), um sistema completo é composto por alguns itens, que funcionam em conjunto na detecção e sinalização de fumaça e fogo. Os principais equipamentos são:

Central de alarme;

Sinalizador audiovisual;

Acionador e detector de temperatura ou fumaça;

Acionadores manuais.

Todo o processo de instalação, manutenção, testes e outras exigências deste sistema é regulamentado pela NBR 17240. Além dessa normativa, existem outras portarias de órgãos normativos em conjunto com o Corpo de Bombeiros, que podem ou não ser seguidas pelas legislações estaduais. Segundo a ABNT, ao todo, existem mais de 60 recomendações de segurança contra incêndios no país.

Os sistemas de detecção e alarme de incêndio são diferenciados pelo modo de operação e instalação e podem ser classificados como endereçável ou convencional. Por isso, é comum que surjam algumas dúvidas para entender qual é o ideal para cada ambiente.

Sistema Convencional

Muito usado em condomínios, o sistema de detecção e alarme de incêndio convencional é ideal para quando não há necessidade de se determinar a localização específica do foco de incêndio.

Isso porque, no sistema convencional, os dispositivos são responsáveis pela cobertura de uma zona ou setor. Assim, quando houver algum disparo, a central consegue informar em qual deles ocorreu o incidente, porém, sem identificar o ponto exato – segundo andar do condomínio X ou empresa Y, por exemplo. Portanto, para usar este tipo de sistema, o ambiente não deve abranger grandes áreas para não dificultar a localização do exato ponto da ocorrência.

Sistema Endereçável

De forma geral, o sistema endereçável funciona como o convencional. Mas, como o nome já diz, permite que cada um dos dispositivos integrados seja reconhecido com precisão. Eles recebem um número, que é chamado de endereço, e quando ocorre algum evento o dispositivo acionado emite um sinal para a central, permitindo que seja identificado o ponto exato da incidência do sinistro e o tipo de dispositivo.

Assim, esse sistema oferece agilidade na prevenção de incêndios, pois informa diretamente no display da central, qual dispositivo foi acionado e sua localização exata. Isso reduz, significativamente, os riscos e aumento do perigo.

Cada tipo de edificação condominial requer um sistema diferente. Prédios pequenos e com estruturas simples, por exemplo, podem investir em dispositivos de tipologia convencional, que monitora e envia alarmes por setores. Edificações maiores ou mais complexas, por sua vez, exigem uma detecção mais precisa. Nesse caso, a tipologia endereçável possui um identificador específico em cada dispositivo, ou seja, a central consegue informar o local exato e o alarme acionado.

Não podemos esquecer que, qualquer que seja a solução adotada deve ser elaborada dentro de um projeto de prevenção de riscos, por profissional qualificado e demanda manutenções periódicas para garantir sua usabilidade e segurança. Vale lembrar que esse é um investimento que não pode mensurado, pela possibilidade de se prevenir catástrofes e salvar vidas.

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